O homem nasce (ou abortam) e morre (matam ou se mata); faz uma historia que também se ‘apaga’, passa, mesmo que embalsamada e guardada em uma urna de cristal. O homem que é frágil, ou seja, sua estrutura espiritual, psicológica, familiar, social, física etc. se desmontam rápida e facilmente. O homem que está cada dia mais sozinho, não tem amigos, não tem em quem confiar; não tem quem possa ajudar, mesmo quando precisam de ajuda e querem viver mais. “Não quero morrer. Por favor, não me deixem morrer". Homens que arrastam multidões para quase tudo que querem; mas não conseguem resolver os seus próprios dilemas. Que criam expectativas diversas, que falam e cantam a vida, mas não sabem se render aos limites e decepções da mesma. Homens que vivem cercados por todos os lados, mas que estão sozinhos interiormente; e talvez eternamente. Homens que precisam intensamente dos seus entes queridos, mas que vivem a maior parte do tempo longe dos mesmos, morrendo, quase sempre nos seus braços. Tantos sonhos, projetos, compromissos, que outros se beneficiaram. Essa vida por mais significado que ela tenha; ela será, sempre, insignificante. Tudo passa, quase nada fica; ela é dinâmica. Quando fica, qual a sua realização nisso? Pode está o seu nome, pé, mão, slogan, ideologia, estilo, imagem etc. Que pessimismo ou que realismo? Meu Deus! Vale a pena mesmo viver? Claro! Lutar, encarar, correr atrás, esperar chegar, crescer, ser, fazer, diminuir, influenciar, marcar, deixar várias interrogações, muitas exclamações; querer se eternizar nos filhos, inclusive políticos-ideológicos; tudo tem o seu lugar; mas ainda é efêmero.
Talvez muitos venezuelanos e brasileiros gostariam de ter vivido a vida dos nossos ‘personagens’; venderiam a alma, sei lá para quem, para ser e fazer o que eles fizeram. Puxa vida, será que valeria a pena? Qual o legado que deixaram? Qual o legado que deixaremos? Será que o mal que fizermos, será embelezado pelo bem que mostramos? Mas todos praticam o bem e o mal? O homem, esse herói-ídolo-bandido-idolatrado e idólatra de si mesmo. Como precisamos de referenciais; mas quem são esses referenciais? Nós podemos e devemos ser esses referenciais? O que na vida, ou sei lá, na morte do homem deve nos servir de modelo? O homem que se esquece do coletivo pelo individual; que usa o coletivo pelo seu eu; que propaga as ideais de todos os ‘eus’; e que se afunda no seu próprio eu existencial. Fica uma dica: nós somos mesmo assim; nadamos, nadamos e morremos na praia. ‘Salvamos’ todo mundo! ‘Resolvemos’ os problemas de todo mundo! ‘Somos’ porta-voz de todo mundo! ‘Temos’ a solução para todas as mazelas! ‘Sabemos’ aonde se esconde os segredos da vida! Tudo pensando em nós mesmos, com cara de camaradagem. Para piorar ainda, esquecemo-nos do nosso ‘eu espiritual’. Todo homem terá um encontro cara a cara, como dizem alguns: “Com o cara lá de cima”. Que se esvaziou, desceu, assumiu a nossa identidade, sem se subjugar a ela; que venceu todas as situações e tribulações da vida; que nos comprou, com a sua própria vida; e que nos deu a opção entre a vida e morte; a benção e a maldição. Nós só tínhamos o que temos... nadarmos, nadarmos e morrermos na praia. Através dele, nosso modelo, referencial, herói, senhor e salvador, podemos: nadar, nadar, e quando morrermos sermos salvos por ele da condenação eterna. Ele disse: “ Que aproveitará ao homem ganhar o mundo todo e perder a sua alma?”; “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”. “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos”.
Pr Vanilson Alcântara.
PASTOR VANILSON, QUANTO A HUGO CHAVES ELE ERA UM IDEALIZADOR. QUE O POVO AMAVA TANTO QUE FICOU NO PODER DURANTE 4 MANDATOS.
ResponderExcluirQUANTO AO NOSSO CHORÃO ERA OUTRO IDEALIZADOR. QUE ACREDITAVA EM SUAS COMPOSIÇÕES.QUE MARCOU UMA GERAÇÃO.
O QUE FALTOU NA VIDA DESSES HOMENS,É O QUE FALTA NA VIDA DE MUITOS RELIGIOSOS. TEMOR A DEUS.
ASSIM COMO A BÍBLIA DIZ, QUE É MELHOR IR AO VELÓRIO DO QUE A UMA FESTA. PORQUE NUM VELÓRIO, AS PESSOAS DÃO VALOR A VIDA.
DIRCEU