Tudo que
valorizamos, investiremos tempo e dinheiro. Gosto desta afirmação. Pensando
dinheiro, como aquilo que ele pode proporcionar. Tempo, não como dinheiro, mas
como vida, mesmo quando desperdiçada, sendo doada para alguém ou alguma coisa.
Valorizamos o
sagrado? O que é sagrado? Independente das diversas definições, provavelmente,
haverá dedicação quanto ao tempo e ao dinheiro. Será que existe alguma coisa
que para nós é sagrada? Será que existe alguma coisa sagrada ainda neste mundo?
Deus é o sagrado. Família, Igreja, amizade, são sagrados. Ser sagrado é ser
sublime, é contar com algumas especificidades que são só suas. Aquilo que é
sagrado se relaciona com o que há de mais profundo no ser. A bíblia diz: ”Sobre
tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as
fontes da vida.” Logo, como ‘nosso’ tempo e o ‘nosso’ dinheiro estão sendo
administrados, podem está revelando para aonde está saído a nossa vida.
Quais os nossos projetos
quanto ao tempo e ao uso do nosso dinheiro em relação ao sagrado? Quanto ao
tempo, a escassez, o relaxamento e a falta, revelam um grande problema do
coração. Quanto ao dinheiro, querer comprar ou vender os favores, revela outro
grande problema no coração. Está
escrito: ”Os seus chefes dão as sentenças por
suborno, e os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas
adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao Senhor, dizendo: Não está o
Senhor no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá.” Outro texto: “propondo: “Dai-me também a mim este poder, para que a quem
eu impuser as mãos, ganhe o Espírito Santo!” Diante disto, replicou-lhe Pedro: “Que
o teu dinheiro siga contigo para tua perdição, pois intentaste comprar, por
meio dele, o dom gratuito de Deus! Tu não tens parceria nem porção neste ministério, porque o
teu coração não é honesto perante Deus. “
Ainda mais: “Ó VÓS, todos os que tendes sede, vinde às águas,
e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde, comprai, sem
dinheiro e sem preço, vinho e leite.”
Muitos, por causa desta
grande confusão, que o sagrado não quer o nosso tempo, e que o dinheiro só
serve para corromper, deixam de: doar, entregar, devolver, o que ao sagrado
pertence. Na verdade, quando não investimos o ‘nosso’ tempo e dinheiro, só há duas
razões: Ou não valorizamos, preterimos, desprezamos e negamos o sagrado, ou
estamos confusos. Qual a nossa razão? Que o Espírito Santo nos ensine e revele
ao nosso coração como nos posicionarmos quanto ao sagrado.
Pastor Vanilson Alcântara
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