“Portanto
o meu povo é levado cativo, por falta de entendimento” (Is.5:13ª)
“e
conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. (Jo. 8:32)
“Nam et ipsa scientia potesta est” (Francis
Bacon)
“Pois o conhecimento, ele só é um
poder”.
Existem
várias formas de se conhecer, chamadas de teoria do conhecimento. Como exemplo
tem o conhecimento DOGMÁTICO, aonde o problema do conhecimento não chega a ser
levantado (não duvidam, não questionam). Essa conceituação cabe um
questionamento: O dogma, apesar de ter um caráter inquestionável, ele é
formulado dentro de um contexto cultural, ou seja, obedece a regras de
construção lógica. Claro, que nem tudo que é lógico é verdadeiro. O CETICISMO,
nele o sujeito não é capaz de apreender o objeto. Para ele, como não há
conhecimento verdadeiro, recomenda a suspensão do juízo. Descrer de tudo! Tudo
deve ser provado cientificamente. A história não pode ser refeita em
laboratórios. Pode-se provar pelos testemunhos e registros históricos. O
SUBJETIVISMO (depende de cada sujeito) e O RELATIVISMO. Segundo eles a
‘verdade’ existe, mais é limitada em sua validade. Não há verdade alguma
‘universalmente válida’. Tudo ser
relativo já é absoluto! O PRAGMATISMO defende que a verdade significa o mesmo
que útil, valioso, promotor da vida. Verdade é igual à útil. Utilidade não é
sinônimo de verdade e de conhecimento. Quantas pessoas nesta era automatizada
fazem as coisas por repetição, por ser prático e útil; e não por ser verdadeiro
ou fruto de conhecimento próprio! O
CRITICISMO defende que devemos juntar a confiança no conhecimento humano em
geral; a uma desconfiança em relação a qualquer conhecimento determinado. Muito
embora acreditemos no poder de conhecer do homem, percebemos ainda uma
limitação do mesmo.
Temos o
conhecimento por REVELAÇÃO. Por que eu não coloquei a revelação no conhecimento
dogmático? Por que para mim a revelação pode ser questionada. A questão é que,
se não chegar à perfeita apreensão da verdade, deve-se obedecê-la assim mesmo.
Deve-se, também, querer mesmo entendê-la, para obedecer. Isso faz toda a diferença.
A revelação propõe um ser que revela, a seres que não teriam, naquele
momento, condições de apreender de outra forma, dentro de um contexto histórico.
A revelação propõe um conhecimento anterior e superior a seres capazes de
entender por símbolos verdades eternas. A revelação para nós não exclui a
razão, ela ultrapassa a mesma. Entendemos que devemos dar a razão da nossa fé.
O nosso culto deve ser racional. A semente que germina é aquela que é ouvida e
entendida. Há uma inteligência maior por trás de tudo que existe. DEUS! (Mt. 13:10-16)
Para
nós cristãos, a verdade, o conhecimento da verdade pode ser entendido pela
definição da palavra verdade. Aletheia (Gr.) não oculto, não escondido, não
dissimulado. Diferente de falso. É o evidente. Referente às coisas que são.
Presente, realidade. Veritas (Lt.) referente à precisão, ao rigor e à exatidão
de um relato. Diferente de mentira. Referente aos fatos que foram. Passado,
linguagem. Emunah (Hb.). Confiança e cumprimento do que se prometeu. Referente
às ações ou coisas que serão. Futuro, confiança e esperança.
Jesus
disse que veio para dar testemunho da verdade. Ele disse: “eu sou a verdade”
Para mim a verdade é muito mais que teorização; é manifestação,
contextualização, é aquilo que se pode ‘experimentar’.
Pr. Vanilson Alcântara
Música do pastor Vanilson Alcântara dentro
desta temática.
EU CREIO
DIZ O TOLO NO SEU CORAÇÃO:
NÃO HÁ DEUS!
(BIS)
‘A AUSÊNCIA DA EVIDÊNCIA;
NÃO É A
EVIDÊNCIA DA AUSÊNCIA’*
(QUEM DUVIDA É QUE TEM QUE PROVAR)(BIS)
EU CREIO (4X)
ASSIM COMO O VENTO QUE PASSA POR MIM
NÃO PRECISO VÊ PARA CRER
PORQUE NEM TUDO QUE NÃO SE VÊ; LÁ NÃO ESTÁ.
EU CREIO (4X)
O OCASO ME NEGA O ACASO
O SOL DE NOVO BRILHOU
É MAIS SÁBIO CRÊ NO SENHOR
DO QUE NA MISTURA QUE TUDO FORMOU
EU CREIO (4X)
PRIMEIRO CREIO PRÁ SABER DEPOIS SEI PARA CRER
SUA INFLUÊNCIA MUDOU MINHA VIDA, ASSIM COMO O VENTO
QUE MOVE O MAR
EU CREIO (4X)
OS LIMITES DESTA VIDA
E O ANELO PRÁ VIVER OUTRA VIDA
ME PROVAM QUE ELE EXISTE
E QUE LÁ ESTÁ
EU CREIO
(4X)
(*Carl Sagan)
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