SIM, PREFERENCIALMENTE; E NÃO,
NECESSARIAMENTE.
- Sim,
preferencialmente. Vejamos:
Primeiro,
não existe nenhum texto proibindo o envolvimento do povo de Deus com a
política. Somos cidadãos do céu e também da terra, logo, devemos nos envolver.
Mt. 5:16 diz: ”Resplandeça a vossa luz diante dos homens; para que vejam as
vossas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” A política é um bom
campo.
Segundo,
o povo de Deus é um povo que tem a direção do Espírito Santo (Rm. 8:14); é
inteligente (sábio - tem a mente de Cristo – 1 Co. 2:16, Pv. 11:14); teme ao
Senhor (Pv. 1:7); e tem o evangelho, que é a solução para o mundo. É possível
usar a máquina de forma correta, lícita, em benefícios de todos.
Terceiro,
porque é, talvez, o lugar aonde acontecem às maiores injustiças, pecados,
roubos, desvios etc. Temos como exemplo a Parábola de Jotão (Jz. 9:7-21) – Onde
as pessoas (representadas por arvores) poderiam reinar com justiça, amor,
moral; e rejeitaram. Então o espinheiro reina. (Pv. 28:5; 14:31,34). O povo de
Deus é o povo mais apropriado para fazer leis. Pois, crer no Deus de justiça,
que se vingará dos que oprimem, rouba, se apropriam da terra etc. (Am. 5:24;
Pv.31:8,9). Em Israel vemos como Deus criou leis justas para todos.
Quarto,
porque Deus fez uso de homens no passado, seus ou não, na política do momento,
para executar o seu plano soberano. Ester e Mardoqueu; Neemias etc. Hoje também
é assim.
Quinto,
porque é o povo mais preparado, moralmente falando, que tem o código de ética
melhor do mundo, que ama, como também, tem a visão do eterno. (Sl 15; 94:20;
Mt.6:9-21; Lc.16:10; 1 Co. 13; 2ª Co. 8:14,15; 1ª Jo. 4:7,8).
Sexto,
porque, hoje no Brasil, somos mais de 22% da população; e esse percentual, nos
dar a oportunidade de influenciar nas decisões, através dos nossos
representantes. Sabemos que o homem é aquilo que ele crê. Logo, se nós
estivermos lá, poderemos trazer o que cremos, claro respeitando a liberdade,
para o Brasil. (Tg. 2:12).
SERÁ QUE O IRMÃO DEVE VOTAR EM
IRMÃO?
- Não,
necessariamente, vejamos:
Primeiro,
se estiver um irmão ou não como autoridade, a bíblia nos assegura que ela é
constituída por Deus (Rm. 13:1-7).
Segundo,
acreditamos que Deus é soberano, logo, ele domina sobre todos (Ex. 1º -13º -
Rei do Egito/Faraó. Ed. 1-8 Rei Ciro; Pv. 21:1; Jr. 25: 12,13 – Jeremias
profetizou o livramento do povo de Deus. O QUE TRÁS “PROBLEMAS” PARA O POVO DE
DEUS, SÃO OS SEUS PECADOS. (2º CR. 7:14).
Terceiro,
uma das reformas da reforma protestante, foi a separação Igreja/Estado. Ou
seja, a igreja de Jesus Cristo, não precisa está atrelada, dependente do Estado
para sobreviver. Jesus Cristo, não estabeleceu um partido político; não se envolveu
na política de sua época, o domínio Romano, mas, trouxe o seu reino para dentro
do homem. (Mt. 7:24-27; 22:15-21; Lc.17:29-21. “ O reino de Deus está (entre,
dentro) de vós.”
Quarto, Jesus não
mandou que sua igreja assumisse o poder político, contudo também, nunca
rejeitará os conversos que estava em posição política, em autoridade. O
centurião, José de Arimatéia (Mt. 8:5-13; Lc. 23:50,51; Lc. 3: 12-14).
Quinto, não vemos
também nas cartas, nenhum homem de Deus tentando o poder terreno e nem mandando
a igreja assim proceder. Vemos sim, ensinamentos de como vivermos melhor (Ef.
6:5-9; 1ª Tm. 2:1-3; 1ª Pe. 2: 11-18).
Sexto, todos, ou quase
todos os textos usados para defenderem veementemente que o irmão deve eleger o
irmão; estão dentro
de um contexto histórico, cultural e político totalmente deferente do nosso. No
velho Testamento havia a Teocracia (governo de Deus) e depois a Monarquia
(Reis/ monarca). No velho testamento, o poder era algo mais no plano exterior
(Externo); na igreja (N.T.), o poder deve ser espiritual e moral e os outros
conseqüências. Exemplo: Como poderia Israel ter um rei, que fosse egípcio ou
midianita? (Dt. 17: 14-20). “Porei certamente sobre ti como rei aquele que escolher
o Senhor teu Deus. (Quais os critérios que usamos para saber a vontade de
Deus?) Dentre teus irmãos rei sobre ti; não poderás pôr homem estranho sobre
ti, que não seja de teus irmãos”.
Há dois extremos. Um diz que
política é do diabo; é um lugar sujo; que todo político é corrupto, rouba e que
o cristão que for ali, vai se corromper. “uma andorinha só, não faz verão. Isso
não é bíblico. E outro que diz que o irmão está obrigado a votar no irmão.
Primeiro os doméstico da fé (esquecem que o que antecede essa frase é: “Façamos
o bem a todos...” nem sempre o bem está em colocar o irmão na política.
Precisamos do poder político para consertar as coisas. Isso também não é
bíblico.
Queridos, acredito que devemos
deixar de pecar pela omissão. “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não faz,
comete pecado”. Claro que podemos fazer sem a política; mas, conscientizar
sobre política (ciência) e usar os preceitos de Deus, tentando trazer a sua
vontade ao homem.
Não vamos ser iguais aos que são
descrentes. Não vamos fazer da política o fim em si mesmo, nem o meio para
satisfazer desejos terrenais, logo passageiros; não vamos ser corporativistas;
não vamos fazer a política do pedinte, aproveitadores; mas como profetas de
Deus. Aqui um alerta: vamos escolher irmãos de verdade. Cristãos políticos e
não políticos cristãos. Ou seja, pessoas que seguem a Cristo, que andam,
decidem, se posicionam com a postura de um embaixador de Cristo.
Busque a direção de Deus e
Vote.
Pr.
Vanilson Alcantara
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