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Mensagem | Relação e Revelação das Finanças com o Coração.

Parece que o maior problema no que tange ao nosso tema é a questão da obrigatoriedade. Mas se formos verdadeiramente sinceros, assumiríamos que a vida escoa por esse viés. Vejamos: Somos obrigados a comer, senão morreremos; a dormir, senão sei lá o que acontece; a acordar, senão já era; a trabalhar, ou então ser ou ficar rico, para obrigar os outros a trabalharem para nós; a estudar, mesmo que sendo autodidata, senão Deus nos acuda; somos obrigados a ‘fazer sexo’, ou ser celibatário, são pouquíssimos, claro esperando o tempo, modo e o lugar certo, senão aumenta a tensão; ir ao banheiro, ou qualquer arbusto frondoso, senão entope tudo e tchau; somos obrigados a crescer, ser adulto, senão o hospício nos espera, e por aí vai... Pois bem, falar mais o que? Mas vamos lá. Pensando ainda sobre o nosso tão famoso obrigado. Leia esta explanação: “Por que dizemos obrigado quando agradecemos? O particípio do verbo obrigar (do latim obligare, “ligar por todos os lados, ligar moralmente”) expressa o reconhecimento de uma dívida entre quem recebe um favor ou gentileza e quem o faz – ambos, dessa forma, ligados, atados, presos por um laço moral. A frase completa seria “fico-lhe obrigado”, ou seja, “passo, a partir deste momento, a ser seu devedor”. Na linguagem jurídica, obrigado é também um substantivo que significa “sujeito passivo de uma obrigação”, isto é, de uma dívida ou outro compromisso contratual.” Muito bem, será que não temos nenhuma ‘dívida’ impagável com Deus e a sua obra? No fundo, no fundo, tudo é d'Ele. Então queridos, o novo testamento veio tornar essa obrigatoriedade mais profunda. Como? Mostrando-nos a beleza da auto-obrigação. Usando a bíblia: “Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar” (TG. 1:27) Para mim, lei da liberdade é àquela em que eu mesmo entendo que devo, e assim o faço, me submeter. Fazendo por convicção, coerência e coração. Por falar em coração! “e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta. Mas para Caim e para a sua oferta não atentou.” (Gn 4:1-13) Poderíamos apelar, mas não se faz assim. Alguns destaques: Deus atentou para o ofertante (coração) e depois para a oferta; Abel trouxe das primícias (primogênitos) do seu rebanho, parece teologicamente à oferta correta. Dar-se tudo, a própria vida do animal. Não algo do animal, leite por exemplo. Dá o próprio. Em contrapartida, Caim deu, e parece que não há nenhuma especificação da qualidade da oferta (qualquer coisa); ficou irado por não ter tido aceitação, ou seja, fez sem coração, e não se sentiu responsável por nada que fez. Será que a nossa responsabilidade com as finanças revela o nosso coração? Fugimos da obrigatoriedade do dízimo alegando que ele faz parte da lei e que agora, o correto é dar ofertas. Só que as nossa ofertas revelam o nosso amor e submissão à Deus? Como e quanto investimos na obra? Parece mais um desculpa, esquiva, do que uma compreensão mais profunda. A profundidade deste tema está na consciência de que nada menos que tudo pertence a Deus, e que, o que eu faço revela o meu coração e o ‘tamanho’ do meu amor e compreensão. Se eu não faço o mínimo, como poderia fazer o máximo? Se o meu ‘tesouro’ são os meus ‘tesouros’, não o Senhor, o meu coração fará tudo para guardá-lo, acumulá-lo, aumentá-lo. Se for o Senhor, Tudo entregarei, devolverei, nos pés do meu Senhor. Do coração procedem todas as saídas da vida. 






Pr Vanilson Alcântara

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