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A RECÍPROCA É VERDADEIRA

                  Essa expressão, a recíproca é verdadeira, diz exatamente que o que você fala a meu respeito, se aplica também a você. Podemos acrescentar ao falar, o pensar, o agir, o maquinar etc.
                Vivemos dias extremamente complicados e reveladores. Complicados por que está sendo derramada sobre nós uma avalanche de dejetos dos bastidores das instituições públicas, privadas e religiosas. Principalmente os cristãos evangélicos. Ficamos estarrecidos por que o que falam dos outros, é exatamente o que fazem. A RECÍPROCA É VERDADEIRA.  Amam o poder... Buscam a fama e idolatram o dinheiro. Poder, Fama e dinheiro. Três agentes altamente corruptores. Eles nos corrompem; tornamos-nos corruptos e corruptores. Já foi falado: “Quer conhecer uma pessoa? Dê poder prá ela”. E, “o poder corrompe; e o poder absoluto, corrompe absolutamente”. Eu digo também que a Fama corrompe a simplicidade e singeleza do coração e leva ao engano da exaltação. O amor ao dinheiro, segundo a bíblia, é a raiz de todos os males. Tem um quarto agente, só que para mim ele é uma ‘celebração’ da fama, do poder e do dinheiro. O sexo. Quem tem fama faz tudo que quer. Verdadeiros absurdos! Quem tem poder, pode, a seu bel prazer. E quem tem dinheiro compra tudo (todos) que quer! Quem vive, ou pior ainda, quem quer ter a qualquer custo esses agentes, mudam a verdade. Pois o feio fica bonito; o analfabeto vira doutor; o gordo fica sex; o roubo vira apropriação; o erro, simples engano; a vida regalada e descarada, em detrimento dos outros, benção do Senhor!    
Aplaudimos os famosos, poderosos e abastados que nos corrompem. Parece ser uma relação de reflexividade (A. Giddens), ou seja, refletimos o que eles são; e eles são o que ‘gostaríamos’ de ser... MISERICORDIA! A situação é reveladora. Estamos vendo o que está por traz das máscaras. O pior é que parece que gostamos do engano à verdade. Será que a “Revolução dos bichos” de George Orwell se aplica também à religião? Mas nós não somos porcos! ‘Somos ovelhas’. Ovelhas do pastor Jesus Cristo de Nazaré! Temos que seguir a Ele, não aos supostos representantes dele. Ou quaisquer que seja que destoa dos seus ensinamentos. Precisamos urgentemente voltar a temer ao Senhor! Rendermos-nos às verdadeiras virtudes do cristianismo. Sabedoria e poder espiritual; não astúcia, manobras e poder político, financeiro e midiático. Simplicidade e Anonimato, ‘quebrado’ pelos corações gratos das bênçãos recebidas; não pela pressão psicológica, terrorista apocalíptica, sugestionada e exaustivamente repetida. Amor, renuncia e serviço cristão, pelo simples fato de ter sido alcançados pelos mesmos; não amor ao dinheiro, a si mesmo e às regalias de ‘filho do dono do mundo’! “Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Fp. 2:5)
Essa situação é reveladora também, porque o homem sem Deus é corruptível. E o homem que quer ser deus, é imensamente egoísta. A saída é reconhecermos a nossa humanidade, nos cercamos de cuidados e de pessoas idôneas; dependermos, sempre da graça; prestarmos contas e buscarmos os tesouros do céu! É verdade que a obra de Deus se faz com Deus, as pessoas e o dinheiro. Só que os homens estão ‘usando’ Deus, para trazer dinheiro, para as suas próprias obras.

“Este é o fim do discurso; tudo já foi ouvido: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é todo o dever do homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau”. (Ec. 12: 13-14)

Pr. Vanilson Alcantara

Um comentário:

  1. Ainda essa semana conversava sobre “as viagens de Orwell” em A REVOLUÇÃO DOS BICHOS. É bem provável que este ponto seja de longe o aspecto que o Pastor queria atingir, mas ele acaba sendo cerne nesse debate.

    Não se pode esquecer que as ovelhas de Cristo são, antes de tudo, bicho-homem. Aí está a razão de tudo que foi dito aqui ter sido tão pertinente no espaço do social e do espiritual. Essa corruptibilidade, embora não devesse, nos atingem, pouco a pouco, mais e mais. E isso é motivo para temer.

    Daí, espiritualmente podemos entender que é parte do princípio do fim, o que não é razão de conformação. E social, moral e eticamente podemos ver a degradação dos indivíduos e em função fútil e do que lhe parece grandioso (dinheiro, fama, poder) e, por isso mesmo, fundamental. Finda sendo a razão prima de todo o interesse humano. Assim, perdem-se como pessoas e como cristãos.

    Mesmo que se perca como Cristão, ainda é possível que seja um sujeito ético e moral, uma pessoa digna no social, mas se nem no social somos alguma coisa que valha algo, tampouco seremos no espiritual – que requer de nós algo superior.

    Além do mais o “cristianismo moderno” vive a humildade como meio de propulsão para o estrelato. Afinal de contas, é bonito ser humilde, sofredor (supostamente) pelo amor de Cristo. As pessoas te admiram, te ouvem e te dão espaço. Depois do espaço vem o poder e a aquisição financeira seguida pelo discurso autoritário velado pela falsa humildade.

    É nessa hora em que eu olho coração do mundo e para a alma da igreja e penso e como Nietzsche, penso que o único Cristão morreu na cruz.

    Felizmente se falhamos, se somos feios, falsos e desgovernados, Jesus é quem é e ponto final. A gente tem sempre que melhorar. Ele é o melhor. Temos muito o que correr, além de tomar pelo menos uma anti-rábica. Afinal, esses bichinhos em nós andam revoltados.

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