Há pessoas, muitas vezes, que só sente, percebe que tinha, quando já não mais tem. Sentimos a falta do outro; quando o outro já é ‘alguém’, ou talvez ‘ninguém’. Valorizamos o corriqueiro, quando a rotina era a coisa que nós mais queríamos, no momento. Viajamos por todos os ‘planetas’; mas não conseguimos entender e entrar na órbita do mais próximo. Brigamos por coisas supérfluas, mas não valorizamos os imensos e contínuos sacrifícios. Investimos fortunas nas lápides e funerais; mas motivamos o empobrecimento na vida do ente querido. Queremos só para nós; mas não nos damos um por cento sequer. Sorrimos para todo mundo; e negamos o sorriso para aquele (a) que tanto o esperava e apreciava. Contamos as minúcias a qualquer um, mas faltam-nos palavras para o nosso fã de carteirinha. Trocamos o que é nosso pelo que é do outro; ‘destruído’ o que é ‘permanente’. Ferimos o outro, quando nos mutilamos, mesmo que inconscientemente; quando não somos ou não alcançamos o que deveríamos; privamos e frustramos. Nós causamos muito mal, quando muito mal causamos a nós.
Há pessoas, muitas vezes, que fazem um bem tremendo, por serem elas mesmas; melhorando dia a dia. Pessoas que estão presente na ausência; que valoriza, pagando o preço necessário; não só de palavras politicamente corretas. Curtamos os momentos ‘ínfimos’, sementes de uma floresta amazônica. Desinteressemo-nos pelo que é astronomicamente ‘grande’; e viajemos no olhar mais próximo. Fogueemos com cada pequena conquista, com cada erro consertado. Invistamos tudo que somos e temos no crescimento intra e exteriormente do semelhante, principalmente, o mais semelhante. Contemos tudo, principalmente o que promove edificação, para quem na verdade mais deseja, com amor interno e eterno. Desfrutemos, apreciemos o que é ‘nosso’; tornemos permanente o que é passageiro, na fidelidade do momento perpetuado a cada dia. Cresçamos, melhoremos, com vistas ao aperfeiçoamento, daquele que tanto olha para nós, conscientemente. Sejamos o ‘máximo’, alcancemos o melhor; para motivar a muitos, doando-se e doando alimentemos os anelos dos corações. Nós causamos muito bem, quando muito bem causamos a ‘todos’, incluindo nós mesmos. Essa é a ordem. O nosso eu se integraliza quando integra a todos.
A nossa vida é um manancial, que dessedenta a muitos; ou uma cisterna rota, que mata de sede.
Pr. Vanilson Alcântara
Benção MEU Pastor, que o SENHOR te guarde e te capacite cada dia mais !
ResponderExcluirCheguei ao seu blog e fiquei entusiasmado, pois foi feito com muita graça, e com muito entusiasmo.
ResponderExcluirGostei do que vi e li, e achei um blog fantástico, onde se aprende muito.
Sou António Batalha, do blog Peregrino E Servo, se me der a honra de o visitar ficarei grato.
PS. Se desejar faça parte dos meus amigos virtuais,decerto que irei retribuir,
seguindo e divulgando seu blog.
Desejo-lhe muita saúde muita paz e grande felicidade, e também um Feliz-Natal.